Infância no campo – O pequeno grande menino
Nascido em 11 de maio de 1963, no distrito de Alexandria no triângulo mineiro, José Silva Soares é o primeiro filho do casal Jair Soares e Francisca Aparecida de Jesus. Irmão de Maria Aparecida Soares Alves, o menino de pernas tortas foi para escola informal com sete anos de idade, sem documento, pois foi registrado somente aos onze anos. José, assim como é chamado até hoje pela mãe, andava três quilômetros a pé para sentar em casqueiro de madeira e estudar. Uma doença na família levou o pai a se tratar em São Paulo e o filho a deixar a escola para ajudar a mãe na lida diária no campo. O menino José aprendeu desde muito cedo a tirar da terra o sustento. Acordada às 3h da manhã para cultivar o solo, tirar leite e depois de todas as obrigações, quase ao por do sol, Dona Francisca o ensinava a ler e escrever, e assim, ele foi alfabetizado. Após um longo tempo na Associação de Combate ao Câncer, o pai, senhor Jair retornou para a família curado de um câncer de mama. Nesse momento, o filho com nove anos, voltou à escola rural. O menino que sonhava em ser motorista de caminhão andava a cavalo arreado com o pai pela pequena propriedade da família. O pai fazia questão de ensinar ao filho a tirar da terra e colocar na mesa a sobrevivência e assim, José aprendeu a respeitar e amar a terra. Os anos no campo fez do pequeno José um grande menino, que viu na mãe o exemplo de determinação, garra e coragem, no pai a persistência e luta pela sobrevivência no meio rural. Os anos na roça trouxeram grandes lições para José Silva Soares, que fez da origem a bandeira da incansável luta pelo homem do campo no campo.A ida para a cidade – O primeiro grande desafio
José se mudou da zona rural para a casa dos avôs maternos Maria e Guilherme, no distrito de Alexandria. Estudou na Escola Estadual Dom Alexandre e depois de um ano se mudou para a cidade de Iturama. Na Escola Estadual Tiago de Queiroz José viveu um momento que até hoje o emociona ao lembrar. Em um concurso interno de poesia da Escola, José se inscreveu para interpretar os versos de um amigo e a professora estranhou: como um garoto que tinha vergonha de ler em sala de aula, faria tal proeza? Em uma atitude nada motivadora, a educadora levou esse pensamento ao garoto José que recebeu essa atitude como o primeiro desafio da vida. E como para o menino de Alexandria, desafio é o que o move, não poderia ser diferente: José venceu o Concurso e o melhor, ofereceu o prêmio à professora. A timidez foi aos poucos indo embora e no lugar veio um garoto que chamou atenção de toda escola, inclusive da moça Marinalva, a futura esposa. O prêmio por vencer o Concurso deu a José a oportunidade de participar do desfile de 07 de setembro, representando Dom Pedro I, o que fez despertar o grande amor pela pátria. Sempre bom aluno, a liderança de José começou a se destacar desde cedo: líder de sala e presidente do Centro Cívico da Escola foi só o começo da atuação de um jovem que sempre lutou por aquilo que acreditava. Cursou o ensino médio na Escola Estadual Antônio Ferreira Barbosa e mesmo com o apoio da família, teve que se virar para ajudar no sustento na cidade de Iturama. Sempre muito astuto, vendeu uma leitoa que ganhou, plantou uma lavoura de arroz e comprou a primeira Monark da cidade, que foi o instrumento do primeiro trabalho como jornaleiro. Saía pelas ruas da cidade distribuindo mais que o jornal de todos os dias, José levava uma simpatia que encantou os moradores da “cidade das cachoeiras”. Após trabalhar em uma lanchonete, o primeiro emprego formal foi na Caixa Econômica Federal, como estagiário. A vida na cidade era muito diferente da lida no campo, mas José Silva conseguia com a poesia se lembrar dos tempos de menino na roça. A influência política veio nessa época, através das histórias contadas por trabalhadores ex-participantes do Regime Militar, que carregavam no lugar de roupas, malas de livros e uma vontade de mudar o mundo. Assim, José conheceu os Movimentos dos Trabalhadores, sem imaginar que no futuro não só faria parte dele, como exerceria um papel fundamental nessa luta.Na Universidade – O poeta militante
José Silva deixou a pequena cidade de Iturama, seguiu rumo a Paraguaçu, cidade ao sul de São Paulo e entrou na faculdade de Engenharia Agrônoma. O “Mineiro” assim como ficou conhecido nessa época, se tornou líder do Movimento Estudantil através de um ato de derrubada contra a então diretoria da escola. Mas, não apenas os ideais encheram o coração desse estudante. Enquanto morava fora, não deixou de visitar Iturama e nessas viagens reencontrou Marinalva, colega da época do colegial. A menina de sorriso largo e personalidade forte estudava em Uberlândia e também visitava a família na mesma cidade, assim começaram a namorar: ele em Paraguaçu e ela em Uberlândia. Mas não demorou e José conseguiu transferência para a Universidade Federal de Goiás. Morando na capital e atuando na diretoria do Centro Acadêmico de Agronomia, o “Mineiro” participou de um momento importante do Brasil: estudantes tomaram o Palácio do Planalto em um papel importante da juventude na construção da democracia. “A UNE somos nós, nossa força, e nossa voz” – essa era a palavra de ordem do movimento que o jovem com muito orgulho fez parte. Após acontecimentos que mancharam de sangue a história do país, o então presidente José Sarney sancionou o projeto de lei que legalizou a UNE – União dos Estudantes e o ano de 1985 entrou para a história como o ano do poder jovem no Brasil. Como militante da UNE, o “Mineiro” viajou o país para participar de congressos e reuniões desse Movimento que permitiu a reforma universitária. José Silva também participou do Diretas Já, movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais, na ocasião o jovem teve a oportunidade que conhecer os ex-presidentes Tancredo Neves e José Sarney. O engajamento de José Silva nos movimentos estudantis desenvolveu a voracidade por livros permitindo que o processo de escrita desse revolucionário fosse aperfeiçoado a cada dia. Graças ao dom do jovem de escrever e a compatibilidade intelectual, ele conseguiu garantir a sobrevivência longe de casa através da realização de trabalhos acadêmicos para os colegas. A época da faculdade de agronomia foi marcada, além de ideais e lutas, pela união com a atual esposa. Após três anos de namoro com Marinalva, José Silva se casou, meses antes de se formar. Com o diploma na mão e com os corações de Dona Francisca e do Sr. Jair cheios de orgulho, o jovem voltou para a cidade de Iturama.O Extensionista – Início na Emater e na luta com os agricultores
Após se formar em engenharia agrônoma pela Universidade Federal de Goiás, o jovem José Silva voltou para Iturama e começou a trabalhar em um escritório de agronomia. O contato com a terra, veio da época de menino, quando morou na zona rural e a técnica em lidar com essa fonte de sobrevivência dos anos dedicados ao curso. Duas bases que fizeram aumentar ainda mais o amor pela terra. José Silva, juntamente com um grande amigo da faculdade, abriu o Agroplan, escritório de consultoria em agronomia. Nessa época nasceu, além do negócio próprio, o filho do casal José Silva e Marinalva, o primogênito José Silva Soares Júnior. Na época, morando em Limeira, para tomar conta da filial da Agroplan, o agrônomo teve contato com os assentados do primeiro assentamento do Brasil, após a Reforma Agrária. A estrutura fundiária fez da Fazenda Barreiro uma enorme possibilidade para melhorar a vida de milhares de agricultores. José Silva estava lá, nos 1.130 hectares de terra que mudou não apenas essas vidas, mas também o caminho desse apaixonado pelas lutas sociais. Atuando no assentamento como agrônomo, José Silva conquistou a confiança das 130 famílias que receberam pouco mais do que a terra. Vivendo em habitações precárias e com o número reduzido de máquinas para a produção agrícola, muito precisou ser feito para que os assentados conseguissem produzir o próprio sustento. O encontro entre o jovem agrônomo e os líderes do assentamento, o permitiu a indicação para técnico da Emater/MG – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. José Silva foi selecionado devido a formação acadêmica, experiência com as questões relacionadas à terra e ao bom relacionamento com as famílias do assentamento Fazenda Barreiro. O extensionista juntamente com os produtores agrícolas trabalhou de sol a sol para garantir os direitos dessa gente marginalizada pela sociedade, por questões políticas e sociais. Marinalva então professora, é selecionada pela Emater/MG e vai para o assentamento. Trabalhando com os cuidados básicos das famílias e diretamente com as mulheres do local, virou além de esposa, a fiel companheira de trabalho de José. O agrônomo fez mais do que desempenhar as funções de técnico da Emater, ele abraçou fervorosamente a causa da Reforma Agrária e a fez a bandeira de uma luta que o levou a uma audiência com o então Ministro da Agricultura. Momento esse que jamais será esquecido por José Silva, que fala desse encontro com um brilho nos olhos de quem sempre acreditou na Reforma Agrária como um movimento de transformação. Na oportunidade, José entregou ao Ministro…. um projeto que garantiu recursos para os produtores e levou esperança de uma nova realidade para essa gente que tanto lutou para conquistar um pedaço de terra. Outra alegria que veio nessa época foi o nascimento do segundo filho: Vinícius Martins. Para José Silva mudanças são sempre bem-vindas, pois são decorrências de uma evolução que deve ser constante na vida do ser humano. Os anos de trabalho no assentamento fizeram com que o homem de fala tranquila e personalidade forte fosse promovido de técnico a supervisor local da Emater. A caminhada nesse Órgão do Governo estava apenas começando e logo, o extensionista ocupou o cargo de gerente regional e se mudou com a família para Uberaba. Sempre interessado em obter mais conhecimentos na área da agricultura, o representante da Emater, conseguiu uma bolsa e foi fazer uma especialização na França. Com a bagagem cheia de conhecimento e a alma de vontade de mudar a realidade do homem do campo, José criou o Conselho Regional de Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e fez da mão de obra do trabalhador rural o mais valioso bem da agricultura. Nessa época o protagonista dessa história de lutas e conquistas passou a ser Zé Silva. A vontade de estar mais próximo do homem do campo fez com que esse extensionista começasse a escrever o nome que mais o identificava com os produtores rurais. Zé Silva, o homem que veio do campo, mas que o campo nunca deixou. Zé dos trabalhadores que nas mãos carregam as marcas da luta diária pela sobrevivência. Silva, não herança do pai Jair ou da mãe Francisca e sim de uma feliz coincidência que fez do homem do campo o homem da luta em nome dos brasileiros.Presidência na Emater – Uma nova história para a Extensão Rural de Minas
“Se eu deixar a presidência da Emater/MG hoje tenho certeza que construímos uma página nova na história da empresa.” Zé Silva – presidente Emater/MG O excelente trabalho na gerência regional do triângulo mineiro da Emater/MG levou Zé Silva a ser indicado pelo então Governador de Minas Gerais, Aécio Neves para a presidência da empresa. O extensionista chegou a Belo Horizonte, fez uma verdadeira transformação e escreveu uma nova história na empresa que hoje, é orgulho de todo mineiro. Com uma gestão “pé na estrada” e a valorização do ser humano, a Emater/MG se tornou uma empresa respeitada, reconhecida, bem avaliada e com desenvolvimento sustentável. Ferramentas e metodologias modernas de gestão, de forma a assegurar competência, regularidade e qualidade na prestação dos serviços foram implantadas com foco nos colaboradores, na qualidade de vida das famílias rurais e dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. A Emater-MG ganhou espaço no Estado, reduzindo as desigualdade entre as pessoas e as regiões e, especialmente, transformando Minas Gerais em um Estado mais igual, cada vez melhor para se viver e investir. A empresa tornou-se referência para Minas e para outros estados. O tempo em que Zé Silva esteve à frente da Emater-MG foi marcado pela criatividade, inovação, determinação, planejamento, parcerias, resultados e melhoria de vida. Sete anos como presidente registrou um grande crescimento e a empresa conquistou vários prêmios e mais de 80% de aprovação dos clientes, conforme comprovou uma pesquisa realizada pela Focus Pesquisa e Estratégia, entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. Zé Silva implantou um Sistema Integrado de Gestão, o que possibilitou a modernização da empresa com um aumento no orçamento de R$ 79 milhões para R$210 milhões, ou seja, uma elevação de 165% no volume de recursos. Realizou um belo trabalho, conseguiu um acréscimo vigoroso no orçamento da empresa e a regularização de situações antigas, como a necessidade de um concurso público. Dentre todas as instituições do Estado de Minas, a Emater se destacou como “empreendedora, muito ousada e correta”, palavras de Antônio Augusto Anastasia, na época vice-governador de Minas. A Emater-MG atuou ainda em vários projetos especiais como o Minas Leite, Pró-Genética, Programa de Combate à Pobreza Rural no Estado de Minas Gerais, Territórios da Cidadania e Melhoria da Qualidade do Leite. Na gestão de Zé Silva a empresa foi escolhida pela revista Globo Rural a Melhor do Brasil no setor de Desenvolvimento Agropecuário. A Emater/MG também recebeu outros prêmios, tais como: Prêmio Maria Regina Nabuco em Segurança Alimentar, Troféu Categoria Ouro (Primeiro Lugar), pela implantação do Programa Minas Sem Fome em Ribeirão das Neves; e o Prêmio Ser Humano, na Categoria Gestão de Pessoas, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH–MG) ao Projeto Inovar para capacitação de extensionistas. Zé Silva foi premiado no Fórum de Líderes: primeiro lugar como Líder Empresarial de Minas Gerais e, em terceira colocação, Liderança Nacional do Setor de Agricultura e Pecuária (votação realizada junto ao universo de empresários e executivos de todo o Brasil). E os bons resultados do trabalho da empresa também puderam ser comprovados pelos números do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar): Minas Gerais subiu de quinto lugar na aplicação de recursos do Programa para o segundo. Zé Silva foi também nomeado pelo ex-governador Aécio Neves, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Minas Gerais, membro do Conselho Estadual de Política Agrícola e gerente Estadual do Programa Minas Sem Fome, o que muito contribuiu para a atuação desse extensionista que tanto fez e faz pelo homem do campo. Zé Silva não só transformou a Emater/MG, ele contribuiu para a mudança no cenário agrícola das Minas Gerais. Levou muito mais do que recursos para o meio rural, plantou uma esperança que até hoje é colhida pelos produtores rurais.Presidente da Asbraer – Um novo tempo para a agricultura familiar
A excelente atuação de Zé Silva à frente da Emater/MG levou-o à presidência da ASBRAER – Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, cargo para o qual foi eleito por dois mandatos consecutivos. A ASBRAER foi criada por representantes das instituições estaduais de assistência técnica e extensão rural – Emater -com atuação em todo território nacional. Zé Silva não poderia ficar de fora de mais essa conquista para o meio rural, assegurando a inserção da assistência técnica e da extensão rural na agenda nacional e no orçamento da União. Um planejamento estratégico foi elaborado com reuniões em todas as regiões do país e a criação de uma identidade visual com missão, visão e valores da ASBRAER, que passou também a captar recursos para os devidos fins. Zé Silva superou um grande desafio e transformou a ASBRAER em uma entidade de extensionistas em defesa de um desenvolvimento ambientalmente sustentável, economicamente viável e socialmente justo, preocupada em garantir qualidade de vida para a atual e as futuras gerações. A atuação da ASBRAER ultrapassou os limites do Brasil e chegou até a França com a primeira missão internacional e a contratação de estudos que resultou em uma coletânea de volumes com temas relevantes para atuação da Entidade em todos os estados brasileiros. Os investimentos em conhecimento não pararam por aí, e Zé Silva criou a Academia Brasileira de Extensão Rural – (ABER), desejo que nasceu da necessidade de valorização do saber do campo e de imortalizar aqueles que com afinco dedicam-se a essa ciência. Engenheiro agrônomo de formação, extensionista de coração e presidente da ASBRAER por merecimento, Zé Silva sempre foi o porta-voz do homem do campo. Presidindo a ASBRAER, o grande marco de Zé Silva foi identificação da necessidade de criação de um órgão nacional gestor de Ater – a recém-criada ANATER – Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. O presidente abriu um novo caminho para a agricultura familiar e extensão rural, através do fortalecimento de políticas públicas que garantiram melhores condições e oportunidades para o meio rural. A lei da Agricultura Familiar foi sancionada e a Lei Geral da ATER – SIBRATER. Na presidência da ASBRAER, Zé Silva criou a medalha mérito da Extensão Rural “Jonas Pinheiro”, condecoração para homenagear pessoas que contribuíram e lutaram pela extensão rural no Brasil. A medalha, ganhou o nome de um grande extensionista, que atuou como técnico, presidiu a empresa mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), foi deputado federal, senador e sempre lutou pelas questões ligadas à agricultura nacional. Criou também o Dia Nacional da Extensão Rural, com ampla divulgação, mobilização e a comunicação passou a ser institucionalizada. Zé Silva sempre se preocupou com a situação das famílias do meio rural, por isso sempre se fez presente nas lutas a favor dessa causa, fazendo valer os direitos dessa gente que tanto trabalha para uma vida mais digna. Só mesmo um homem que veio do campo para entender as reais necessidades e garantir um novo tempo para a agricultura familiar.Moisés do Sertão – Mais que água para o homem do campo
“ Perto de muita água, tudo é feliz” Guimarães Rosa O cenário é o mesmo dos contos do poeta mineiro Guimarães Rosa e o personagem principal não saiu de nenhum conto bíblico. Assim vamos contar, sem “titubear”, uma história que aconteceu de verdade, lá no sertão das Minas Gerais. O sol é tão forte que chega a romper o horizonte, os carcarás, os gaviões, os sabiás e bem-te-vis fazem parte de uma paisagem que quem conhece não esquece jamais. O gosto é de feijão de corda e de maxixe e o cheiro de pequi. Mas faltava água. Água pra tudo, até pra beber. Não foi milagre, foi um trabalho duro de um homem que levou água para o sertão mineiro. Com seu “jeitim” tranqüilo e sotaque carregado do triângulo mineiro, o presidente da Emater Zé Silva, trabalhou de sol a sol e levou água para mais de 43 mil famílias. Dona Ana fez parte dessa história. Em uma visita técnica do presidente da Emater à comunidade rural de Mocambo, na cidade de São Francisco, norte de Minas, Zé Silva teve o prazer de conhecer essa pequena grande mulher. Líder comunitária da região, Dona Ana, não lutou apenas pelos doze filhos que gerou, lutou por uma comunidade inteira para transformar a vida dessa gente. Esse encontro mudou a visão do presidente da Emater. “Meu filho, tudo isso que a Emater faz é importante, é muito bom. Mas, ninguém aqui tem água dentro de casa para beber, para viver. Meu filho, não se esqueça da água para nossa vida”. Debaixo de um frondoso pé de jatobá, essas foram às palavras da mulher que ajudou a mudar a história da extensão rural em Minas Gerais. Zé Silva percebeu que antes de levar tecnologia, inovação e conhecimento ao meio rural, era necessário levar água para esses mineiros tão sofridos pela falta desse recurso essencial à sobrevivência. De volta à capital mineira, Zé Silva traçou um novo direcionamento para a Emater/MG. Desenhou uma nova estratégia com projetos de abastecimentos de água. Junto ao Governo do Estado, o presidente articulou e o Projeto de Abastecimento de Água no Semi-Árido Mineiro foi implantado no sertão de Minas Gerais. Cinco milhões de reais investidos no aproveitamento de água subterrânea para as residências das comunidades beneficiadas. Zé Silva começou uma luta incansável e levou água para milhares de pessoas. Caminhou, caminhou e chegou a todos os cantos do sertão de Minas. Essa trajetória fez com que o presidente da empresa mineira ficasse conhecido como o “Moisés do Sertão”. Os adversários quiseram desmoralizar o presidente da Emater mas o trabalho desse homem que veio da “roça” e sempre lutou pelo meio rural nunca será esquecido por aqueles que receberam água para beber e para produzir. O “Moisés do Sertão” levou mais que água aos 188 municípios, levou esperança e uma vida mais humana para uma gente que reconhece e agradece o trabalho de Zé Silva. Dona Ana, a mulher que carregou água na cabeça para matar a sede da família durante setenta e cinco anos, faleceu sem saber da importante contribuição que deu para o surgimento do “Moisés do Sertão”. Zé Silva se lembra com emoção e com a sensação de dever cumprido quando conta essa história, mas consciente de que muito ainda precisa ser feito para melhorar a vida dos mineiros do semi-árido, personagens esses que foram inspiração para tantos poemas do eterno Guimarães Rosa.A campanha – Primeira jornada política é coroada com sucesso por Zé Silva e sua equipe
A campanha eleitoral de Zé Silva foi concebida em meio à busca por melhores condições de trabalho e de vida para as pessoas que vivem no meio rural. O trabalho à frente da Emater-MG já havia se tornado uma missão de vida e o entendimento de que era preciso ir além dos projetos colocados em prática pela estatal tomou corpo: a proposta, então, era fazer com que esse projetos se tornassem políticas públicas para o campo. Em fevereiro de 2010, apoiado pela quase totalidade de seus pares da extensão rural, Zé Silva se desincompatibilizou da presidência da empresa e também da ASBRAER, para se candidatar pela primeira vez e preparar uma caminhada política. O apoio foi ostensivo, e engajados na ideia, mais 6 colegas, também presidentes de entidades de ATER, se candidataram em seus respectivos estados para, juntos, colocarem em prática o plano de fortalecimento do meio rural através do trabalho legislativo. Os meses seguintes, que antecederam a campanha política daquele ano, foram decisivos nos planos de trabalho. A preparação e o encontro certeiro com colegas que almejavam melhorias e o devido reconhecimento do papel decisivo da agricultura, especialmente da agricultura familiar, no desenvolvimento não só de Minas como de todo o Brasil, definiu uma desafiadora estratégia baseada em voluntariado. Nessa fase foram propostas as diretrizes de campanha. Elas definiram os caminhos que o candidato iria percorrer, os materiais que seriam disponibilizados com informações sobre o trabalho, como os parceiros trabalhariam e, ainda o mais importante, como seriam racionalizados os recursos limitados disponíveis para o período. Dos 853 municípios de Minas, 532 entraram nos planos de trabalho. Quase nenhuma outra campanha foi capaz de atingir tantos locais, com os limites que se impunham. Dessa forma, começando em 3 de julho daquele ano, uma média de 3 a 5 cidades eram visitadas por dia pelo candidato. As agendas eram definidas pela equipe de base, composta por cerca de 30 pessoas, que trabalhou num pequeno escritório de 40 metros quadrados em Belo Horizonte, e que também se revezava na rotina diária de viagens pelo estado. Acompanhado de uma pequena comitiva, o motorista de confiança – anjo da guarda de toda a equipe viajante – e um assessor, Zé Silva se dedicou a visitar todas as regiões de Minas, passando por grandes, médias e pequenas cidades e, principalmente, centenas de distritos e comunidades rurais. A dinâmica era o encontro com as pessoas, a exibição do vídeo que apresentava a historia de vida de Zé Silva e a conversa para o acolhimento de demandas de cada região e comunidade. A esta fase, alusivamente à colheita de demandas, Zé Silva deu o nome de “curso de escutatória”. Também era preciso saber o que as pessoas buscavam. Em paralelo, mais duas equipes viajaram pelo estado apresentando o vídeo testemunhal do candidato, também aplicados no “curso de escutatória”, colhendo as reivindicações de cada região. Os três meses de campanha eleitoral, jornada na qual Zé Silva embarcou pela primeira vez, foram de intenso trabalho e enorme envolvimento de toda a extensão rural mineira. Ao final, reuniões, caminhadas, carreatas, discursos e muitas, muitas visitas pessoais – oportunidades nas quais a equipe era sempre recebida com toda a típica hospitalidade mineira –, foram coroadas com o voto de confiança de 110.507 pessoas, espalhadas por 767 cidades, que elegeram o primeiro extensionista rural deputado federal. O agradecimento veio em seguida. Sem esperar muito, foi iniciada uma série de viagens onde o então deputado federal eleito agradeceu pessoalmente os votos recebidos. Nesse mesmo espaço de tempo o planejamento de mandato foi estudado e estabelecido.Um extensionista no Congresso – Uma nova história para a Extensão Rural Brasileira
Mais de 110 mil votos de confiança levaram Zé Silva ao Congresso Nacional. Eleito como deputado federal pelo PDT, o extensionista de carreira, ex-presidente da Emater/MG e da ASBRAER não caiu de paraquedas na câmara dos deputados. O menino da “roça” cresceu, virou o jovem militante e se tornou o homem que transformou a extensão rural de Minas Gerais. Esse foi o caminho que Zé Silva percorreu até chegar a capital da República do Brasil e se tornar a voz do homem do campo. A tribuna do plenário foi palco para o deputado, que mesmo com a fala mansa de mineiro do triângulo das Minas Gerais, gritou aos quatro cantos do país a favor do meio rural. Zé Silva conhece bem o estado de 853 municípios e tantas riquezas. Como presidente da Emater/MG, com a Gestão Pé na Estrada, ele caminhou muito, chegou aos mais distantes lugares e ficou conhecido como “Moisés do Sertão”, o homem que levou água ao sertão mineiro. Só mesmo um homem que conhece tanto o estado que representa para saber as reais necessidades do povo mineiro. Zé Silva ocupa a cadeira da Casa dos Deputados com orgulho e faz das lutas um compromisso com Minas Gerais. Compromisso esse que está presente em todas as temáticas do deputado federal em uma atuação precisa no Congresso Nacional. Para garantir os direitos dos produtores rurais, o deputado criou a Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural. Com adesão de 250 parlamentares a Frente se fortalece a cada dia e contribui para a extensão rural brasileira. Outra ação do deputado foi a implantação da Subcomissão de Agricultura Familiar, uma frente de luta pelos pequenos agricultores, na qual também preside. Essa é a principal bandeira desse homem que não mede esforços para transformar todas as ações em políticas públicas para o avanço da extensão rural brasileira. Levar água para quem não tem o recurso nem para beber é uma luta do deputado Zé Silva que começou na época que foi presidente da Emater/MG. Por isso o “Moisés do Sertão” tem as obras da Barragem do Berizal como um compromisso com o norte de Minas Gerais. A construção que levará aos mineiros água para beber e produzir, mas que está parada por questões políticas e ambientais, é um desafio que Zé Silva não se cansa de articular. Retomar e concluir as obras dessa construção entre os municípios de Taiobeiras e Berizal é levar mais que água ao semiárido de Minas Gerais, é levar dignidade ao povo do sertão mineiro. A rodovia federal BR 367 que passa por vários municípios do Vale do Jequitinhonha mineiro, é também uma causa do mandato do deputado. As obras que se arrastam há décadas e até hoje não foram concluídas é uma preocupação que faz Zé Silva percorrer um caminho de luta a favor não só do povo do Jequitinhonha, mas também do Brasil. Percursos de terra e pontes perigosas fazem desse trecho um perigo constante para a população, por isso Zé Silva não desiste em articular a conclusão das obras da BR 367 para garantir segurança a milhares de pessoas. Fazer que o Governo Federal priorize obras de recuperação, manutenção e duplicação da BR 251, principal eixo de integração do país e trecho de suma importância para o desenvolvimento nacional é para o parlamentar Zé Silva um compromisso. A estrada que passa pela região norte de Minas Gerais e faz vítimas fatais devido às condições precárias tem urgência de atendimento por parte dos órgãos responsáveis. E esse é o objetivo de Zé Silva, diminuir a distância entre o desenvolvimento regional e o bem-estar dos brasileiros. Zé Silva levou água para beber e semente para plantar ao homem do campo. Na presidência da Emater/MG, Zé Silva foi gerente estadual do Programa Minas Sem Fome, uma ação voltada à agricultura familiar que tem como objetivo promover a produtividade do meio rural. Como gestor participou da elaboração desse Programa de redução da pobreza e como deputado Zé Silva percorreu quilômetros e quilômetros levando semente aos produtores rurais de todo estado de Minas Gerais. E é assim que Zé Silva faz, planta trabalho e colhe resultados a favor do homem do campo. Várias são as riquezas dos mineiros, mas certamente uma delas é o Queijo Minas Artesanal, a delícia que é fonte de sobrevivência de muitas famílias, hoje passa por uma nova fase. Zé Silva inaugurou os Centros de Qualidade do Queijo em Medeiros e Rio Paranaíba, e essa conquista significa um desenvolvimento na agroindústria brasileira artesanal a partir da legalização do comércio para todos os estados brasileiros. Zé Silva trabalhou muito, foram dez anos lutando para garantir esse direito aos produtores mineiros. O extensionista levou o Queijo Minas Artesanal ao Congresso Nacional e contribuiu para mudar a história da agricultura familiar. Deputado Federal Zé Silva, o homem que foi criado na roça de Minas Gerais, chegou ao Congresso Nacional e mudou a vida de muitos mineiros, não se cansa de trabalhar dia e noite para que cada um dos 110.570 votos que recebeu se orgulhe desse homem que leva consigo o maior de todos os valores: a honestidade.Secretário de Estado de Trabalho e Emprego de MG – A retomada dos desafios para a transformação de Minas
Zé Silva sempre foi movido por desafios e ser nomeado Secretário de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais foi mais um deles que ele agarrou com uma vontade gigante de contribuir para o fortalecimento do trabalho e geração de renda do estado. O palácio Tiradentes na Cidade Administrativa ficou pequeno para o público de mais de 800 pessoas que compareceu à posse do deputado federal Zé Silva na pasta de Trabalho. “Experiência de gestor aplaudida e grande liderança”, essas foram às palavras do Governador Antônio Anastasia no momento do discurso. Secretário de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais foi mais um grande passo que Zé Silva deu na carreira política. À frente da Sete, implantou o Sistema de Governança com objetivo de criar a cultura da competência, a partir de metodologias e ferramentas modernas de gestão, utilizando o planejamento estratégico, metas e a valorização das pessoas no processo participativo. Foram 8 meses de muito trabalho e uma agenda cheia que contribuíram para as políticas públicas de Minas Gerais. A qualificação profissional foi fortalecida através de cursos em várias áreas, o que garantiu a geração de emprego no estado. O salário médio do mundo empresarial privado aumentou, Unidades de Atendimento Integrado (UAI) foram incorporadas em várias regiões mineiras e houve também a ampliação das atividades do Sistema Nacional de Emprego (Sine). O Conselho Estadual de Renda foi descentralizado com a criação das Comissões e Conselhos Municipais, um espaço democrático com objetivo de integrar todos os segmentos da economia mineira para definição das políticas públicas fundamentais para geração de emprego e renda. Zé Silva aproveitou a oportunidade quando reassumiu a Câmara dos Deputados, ainda durante o período que esteve como Secretário de Estado de Trabalho e Emprego e apresentou um projeto de lei com a temática da pasta: Sistema único de trabalho e emprego do país, uma ação fundamental para o desenvolvimento humano, econômico e social, para a qualidade de vida das pessoas, com promoção e formulação de políticas públicas e criação de oportunidade de trabalho e emprego. O projeto apresenta mecanismos modernos, da tecnologia da informação, da gestão, do desenho e redesenho de processos para criar um cartão da cidadania em que toda a vida e o acervo profissional dos trabalhadores estejam ali registrados, evitando que tenham o desconforto de aguardar, durante vários dias, para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, o que seria um grande avanço para o Brasil. Só mesmo um homem com o olhar lá no futuro para propor essa evolução no mundo profissional. Assim é Zé Silva, um político que pensa hoje em ações para o amanhã. Zé Silva saiu do interior de Minas Gerais, se tornou extensionista rural, foi presidente da Emater/MG, da ASBRAER, chegou ao Congresso Nacional e ao Governo de Minas como Secretário de Estado de Trabalho e Emprego, é um homem que trabalha incansavelmente para fazer valer a confiança depositada em cada oportunidade de uma trajetória política que é feita de lutas e grandes transformações para o povo mineiro.Presidente Estadual do Solidariedade – Protagonismo político – Fazer mais por Minas Gerais
Atitute! Essa é a palavra que define bem o deputado federal Zé Silva. Todas as decisões do político que vê na mudança um caminho para o crescimento e para a transformação de Minas Gerais faz desse parlamentar um homem com uma visão lá no futuro. Eleito pelo PDT – Partido Democrático Trabalhista com mais de 110 mil votos, Zé Silva se orgulha em fazer parte de uma história de lutas e conquistas no Partido que foi a base dos princípios desse homem que saiu do campo e chegou ao Congresso Nacional. Mas a hora da mudança chegou e veio com a filiação no Partido Solidariedade. Um partido moderno, com propostas inovadoras, o Solidariedade entra na trajetória desse homem que sempre fez dos desafios o combustível para seguir os caminhos da transformação. Como presidente estadual do Partido Zé Silva pretende construir um grupo de maior base social do Brasil, fazendo do que capital e trabalho estejam sempre alinhados, tendo uma coerência com o projeto de transformação de Minas Gerais. O Partido Solidariedade é mais um passo tomado pelo deputado federal em direção as causas que ele acredita e luta com tanto fervor. O PDT deu a oportunidade de fortalecimento das “pernas” e agora, no Solidariedade, Zé Silva dará o grande “salto” rumo a um Brasil melhor e mais justo. O deputado federal Zé Silva convida você geraizeiros, agricultores, agricultoras, trabalhadoras, trabalhadores, extensionistas rurais, você brasileiro, a caminhar com ele para fazer mais por Minas Gerais. Vamos Juntos!Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Um novo caminho para agricultura mineira
Mais uma vez o deputado Federal Zé Silva assinou o Livro de Posse do Palácio do Governo de Minas Gerais, dessa vez como Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, um reconhecimento do Governador Antônio Anastasia pela trajetória a favor do meio rural e atuação frente à Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego. Na Seapa – Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Zé Silva permaneceu apenas três meses e deixou um novo caminho traçado para as futuras gestões a favor do setor, através da “Agenda Estratégica 2014/2030”. Um novo direcionamento para agricultura de Minas Gerais foi traçado com base no diálogo entre os segmentos do setor agropecuário, com foco no desenvolvimento para a construção de políticas públicas sustentáveis. Quando o então Secretário chegou ao décimo andar do prédio Gerais na Cidade Administrativa foi como chegasse em casa. Zé Silva foi recebido pelos companheiros da Emater e conhecidos das entidades vinculadas à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ele não poderia ter ficado mais à vontade para concretizar um trabalho que começou anos atrás, lá no Assentamento da Fazenda Barreiro em Iturama, triângulo mineiro, como técnico da Emater, depois Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais e da ASBRAER. Das presidências Zé Silva foi ao Congresso Nacional, como deputado federal, assumiu a pasta do Trabalho até chegar à Agricultura de Minas Gerais. Um presente recebido com muito orgulho mas também com muita responsabilidade por esse extensionista rural que foi criado no campo e sabe exatamente as reais necessidades do meio rural. Esteve pouco tempo mas não deixou de fazer o que se propôs quando aceitou o convite do Governador. Zé Silva não é um político de gabinete, ele é um homem que faz o Estado acontecer, por isso trabalhou muito, andou pelas Minas Gerais obtendo informações com os representantes do setor e construiu ações que o Estado apoiará para que a agricultura seja uma alavanca no desenvolvimento de Minas Gerais. O Secretário levou um modelo diferente até então implantado, fortalecendo a integração das vinculadas à Secretaria de Agricultura através de resultados, assim essas hoje possuem mais autonomia para utilizar os recursos disponibilizados e construir um Sistema de Governança. Na “Agenda Estratégica” constam ações de levantamento de terras devolutas do Estado, regulamentação dos documentos para acesso a políticas públicas do Governo do Estado e Federal, cidadania no campo, o crédito fundiário, as demandas da agricultura familiar e dos movimentos sociais, sistema de proteção ao leite para garantir os direitos do produtor e aumento na produtividade do café. Para o setor sucroalcooleiro uma política do governo federal que utilize menos a gasolina, incentivando mais as energias renováveis e para a agricultura familiar, melhor participação no mercado. Pensar a médio e longo prazo foi o ingrediente utilizado à frente da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Zé Silva planejou a agricultura até 2030 frente aos novos cenários regionais, nacional e internacional, com uma agenda de projetos e programas para superar os velhos e novos desafios, fazendo uma aliança entre indústria, setor produtivo e o Governo de Minas Gerais, gerando bons resultados para o setor. “Cada homem tem seu lugar no mundo e no tempo que lhe é concedido. Sua tarefa nunca é maior que sua capacidade para poder cumpri-la.” Como bem escreveu o poeta Guimarães Rosa, Zé Silva cumpriu o tempo que foi Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Pouco foi o tempo, mas grande foi o feito para a agricultura mineira e para Minas Gerais.
Deputado Zé Silva, 57 anos, é natural de
Iturama, no Triângulo Mineiro, casado, pai de dois filhos, deputado federal por
três mandatos pelo Solidariedade/MG, e presidente estadual do partido em Minas.
Engenheiro Agrônomo e Extensionista Rural, com especializações em Piscicultura,
Solos e Meio Ambiente. Presidiu a Emater- MG – Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado de Minas Gerais de 2003 a 2010, período em que
participou da equipe de formulação do Plano Mineiro de Desenvolvimento
Integrado (PMDI), foi criador e gestor do Programa Minas Sem Fome, e de
programas importantes da agricultura mineira, tais como certifica Minas Café,
pró genética o membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de
Minas Gerais e membro do Conselho Estadual de Política Agrícola. Foi eleito por
três mandatos Presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de
Assistência Técnica e Extensão Rural – Asbraer, onde atuou de 2005 até 2010,
liderando um amplo movimento nacional de renovação das diretrizes e gestão da
ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural. Para intercâmbio de conhecimentos
e práticas extensionistas, organizou para lideranças da Extensão Rural e
parlamentares ligados ao setor missões técnicas à França, Itália, Portugal, Luxemburgo,
Bélgica, Chile, Argentina e Peru. No Congresso Nacional presidi a Frente
Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural, coordena a Frente Mista de
Agricultura Familiar em Minas Gerais, e é Diretor de comunicação da Frente Parlamentar
da Agropecuária. Zé Silva foi o idealizador e primeiro presidente da
Subcomissão de Agricultura Familiar e Extensão Rural da Câmara dos Deputados.
Atua na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Meio Ambiente na
Câmara dos Deputados. Participou da gestão do Governo de Minas como Secretário
de Estado de Trabalho e Emprego 2013. Em 2014, foi Secretário de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, quando organizou e
liderou a construção coletiva do Planejamento estratégico da Agropecuária
Mineira, com horizonte de 2015 a 2030.
Infância no campo –
O pequeno grande menino
Nascido em 11 de maio de 1963, no distrito de
Alexandrita município de Iturama no triângulo mineiro, José Silva Soares é o
primeiro filho do casal Jair Soares e Francisca Aparecida de Jesus. Irmão de
Maria Aparecida Soares Alves, o menino de pernas tortas foi para escola
informal com sete anos de idade, sem documento, pois foi registrado somente aos
onze anos. José, assim como é chamado até hoje pela mãe, andava quilômetros a
pé para sentar em “bancos de casqueiro de madeira” e estudar. Uma doença na
família levou o pai a se tratar em São Paulo e o filho a deixar a escola para
ajudar a mãe na lida diária no campo. O menino José aprendeu desde muito cedo a
tirar da terra o sustento. Acordada na madrugada para cultivar o solo, tirar
leite e depois de todas as obrigações, quase ao pôr do sol, Dona Francisca o
ensinava a ler e escrever, e assim, ele foi alfabetizado. Após um longo tempo
na Associação de Combate ao Câncer, o pai, senhor Jair retornou para a família
curado de um câncer de mama. Nesse momento, o filho com nove anos, voltou à
escola. O menino que sonhava em ser motorista de caminhão andava a cavalo
arreado com o pai pela pequena propriedade da família. O pai fazia questão de
ensinar ao filho a tirar da terra e colocar na mesa a sobrevivência e assim,
José aprendeu a respeitar e amar a terra. Os anos no campo fez do pequeno José
um grande menino, que viu na mãe o exemplo de determinação, garra e coragem, no
pai a persistência e luta pela sobrevivência no meio rural. Os anos na roça
trouxeram grandes lições para José Silva Soares, que fez da origem a bandeira
da incansável luta pelo homem do campo no campo.
A ida
para a cidade – O primeiro grande
desafio
José se mudou da zona rural para a casa dos avôs
maternos Maria e Guilherme, no distrito de Alexandria. Estudou na Escola
Estadual Dom Alexandre e depois de um ano se mudou para a cidade de Iturama. Na
Escola Estadual José Tiago de Queiroz, já no ensino médio José viveu um momento
que até hoje o emociona ao lembrar. Em um concurso interno de poesia da Escola,
José se inscreveu para interpretar os versos de um amigo e a professora
estranhou: como um garoto que tinha vergonha de ler em sala de aula, faria tal
proeza? Em uma atitude nada motivadora, a educadora levou esse pensamento ao
garoto José que recebeu essa atitude como um desafio da vida. E como para o
menino de Alexandria, desafio é o que o move, não poderia ser diferente: José
venceu o Concurso e o melhor, ofereceu o prêmio à professora. A timidez foi aos
poucos indo embora e no lugar veio um garoto que chamou atenção de toda escola,
inclusive da moça Marinalva, a futura esposa. O prêmio por vencer o Concurso
deu a José a oportunidade de participar do desfile de 07 de setembro,
representando Dom Pedro I, o que fez despertar o grande amor pela pátria.
Sempre bom aluno, a liderança de José começou a se destacar desde cedo: líder
de sala e presidente do Centro Cívico da Escola foi só o começo da atuação de
um jovem que sempre lutou por aquilo que acreditava. Cursou o ensino médio na
Escola Estadual Antônio Ferreira Barbosa e mesmo com o apoio da família, teve
que se virar para ajudar no sustento na cidade de Iturama. Sempre muito astuto,
vendeu uma leitoa que ganhou, plantou uma lavoura de arroz e comprou a primeira
Monark da cidade, que foi o instrumento do primeiro trabalho como jornaleiro.
Saía pelas ruas da cidade distribuindo mais que o jornal de todos os dias, José
levava uma simpatia que encantou os moradores da “cidade das cachoeiras”. Após
trabalhar em uma lanchonete, o primeiro emprego formal foi na Caixa Econômica
Federal, como estagiário. A vida na cidade era muito diferente da lida no
campo, mas José Silva conseguia com a poesia se lembrar dos tempos de menino na
roça. A influência política veio nessa época, através das histórias contadas
por trabalhadores ex-participantes do Regime Militar, que carregavam no lugar
de roupas, malas de livros e uma vontade de mudar o mundo. Assim, José conheceu
os Movimentos dos Trabalhadores, sem imaginar que no futuro não só faria parte
dele, como exerceria um papel fundamental nessa luta.
Na Universidade – O poeta militante
José Silva deixou a pequena cidade de Iturama,
seguiu rumo a Paraguaçu, cidade ao sul de São Paulo e entrou na faculdade de
Engenharia Agronômica. O “Mineiro” assim como ficou conhecido nessa época, se
tornou líder do Movimento Estudantil através de um ato de derrubada contra a
então diretoria da escola. Mas, não apenas os ideais encheram o coração desse
estudante. Enquanto morava fora, não deixou de visitar Iturama e nessas viagens
reencontrou Marinalva, colega da época do colegial. A menina de sorriso largo e
personalidade forte estudava em Uberlândia e também visitava a família na mesma
cidade, assim começaram a namorar: ele em Paraguaçu e ela em Uberlândia. Mas
não demorou e José conseguiu transferência para a Universidade Federal de
Goiás. Morando na capital e atuando na diretoria do Centro Acadêmico de
Agronomia, o “Mineiro” participou de um momento importante do Brasil:
estudantes tomaram o Palácio do Planalto em um papel importante da juventude na
construção da democracia. “A UNE somos nós, nossa força, e nossa voz” – essa
era a palavra de ordem do movimento que o jovem com muito orgulho fez parte.
Após acontecimentos que mancharam de sangue a história do país, o então
presidente José Sarney sancionou o projeto de lei que legalizou a UNE – União
dos Estudantes e o ano de 1985 entrou para a história como o ano do poder jovem
no Brasil. Como militante da UNE, o “Mineiro” viajou o país para participar de
congressos e reuniões desse Movimento que permitiu a reforma universitária.
José Silva também participou do Diretas Já, movimento civil de reivindicação
por eleições presidenciais, na ocasião o jovem teve a oportunidade que conhecer
os ex-presidentes Tancredo Neves e José Sarney. O engajamento de José Silva nos
movimentos estudantis desenvolveu a voracidade por livros permitindo que o
processo de escrita desse revolucionário fosse aperfeiçoado a cada dia. Graças
ao dom do jovem de escrever e a compatibilidade intelectual, ele conseguiu
garantir a sobrevivência longe de casa através da realização de trabalhos
acadêmicos para os colegas. A época da faculdade de agronomia foi marcada, além
de ideais e lutas, pela união com a atual esposa. Após três anos de namoro com
Marinalva, José Silva se casou, meses antes de se formar. Com o diploma na mão
e com os corações de Dona Francisca e do Sr. Jair cheios de orgulho, o jovem
voltou para a cidade de Iturama.
O
Extensionista – Início na Emater e na
luta com os agricultores
Após se formar em engenharia agronômica pela
Universidade Federal de Goiás, o jovem José Silva voltou para Iturama e começou
a trabalhar em um escritório de agronomia. O contato com a terra, veio da época
de menino, quando morou na zona rural e a técnica em lidar com essa fonte de
sobrevivência dos anos dedicados ao curso. Duas bases que fizeram aumentar
ainda mais o amor pela terra. José Silva, juntamente com um grande amigo da
faculdade, abriu o Agroplan, escritório de consultoria em agronomia. Nessa
época nasceu, além do negócio próprio, o filho do casal José Silva e Marinalva,
o primogênito José Silva Soares Júnior. Na época, morando em Limeira, para
tomar conta da filial da Agroplan, o agrônomo teve contato com os assentados do
primeiro assentamento de reforma agraria do Brasil, após a redemocratização do
país. A estrutura fundiária fez da Fazenda Barreiro uma enorme possibilidade
para melhorar a vida de milhares de agricultores. José Silva estava lá, nos
1.130 hectares de terra que mudou não apenas essas vidas, mas também o caminho
desse apaixonado pelas lutas sociais. Atuando no assentamento como agrônomo,
José Silva conquistou a confiança das 131 famílias que receberam pouco mais do
que a terra. Vivendo em habitações precárias e com o número reduzido de
máquinas para a produção agrícola, muito precisou ser feito para que os
assentados conseguissem produzir o próprio sustento. O encontro entre o jovem
agrônomo e os líderes do assentamento, o permitiu a indicação para técnico da
Emater/MG – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas
Gerais. José Silva foi selecionado devido a formação acadêmica, experiência com
as questões relacionadas à terra e ao bom relacionamento com as famílias do
assentamento Fazenda Barreiro. O extensionista juntamente com os produtores
agrícolas trabalhou de sol a sol para garantir os direitos dessa gente
marginalizada pela sociedade, por questões políticas e sociais. Marinalva então
professora, é selecionada pela Emater/MG e vai para o assentamento. Trabalhando
com os cuidados básicos das famílias e diretamente com as mulheres do local,
virou além de esposa, a fiel companheira de trabalho de José. O agrônomo fez
mais do que desempenhar as funções de técnico da Emater, ele abraçou
fervorosamente a causa da Reforma Agrária e a fez a bandeira de uma luta que o
levou a uma audiência com o então Ministro da Agricultura. Momento esse que
jamais será esquecido por José Silva, que fala desse encontro com um brilho nos
olhos de quem sempre acreditou na Reforma Agrária como um movimento de
transformação. Na oportunidade, José entregou ao Ministro Cabrera um projeto
que garantiu recursos para os produtores e levou esperança de uma nova
realidade para essa gente que tanto lutou para conquistar um pedaço de terra.
Outra alegria que veio nessa época foi o nascimento do segundo filho: Vinícius
Martins. Para José Silva mudanças são sempre bem-vindas, pois são decorrências
de uma evolução que deve ser constante na vida do ser humano. Os anos de
trabalho no assentamento fizeram com que o homem de fala tranquila e
personalidade forte fosse promovido de técnico a supervisor da Emater. A
caminhada nesse Órgão do Governo estava apenas começando e logo, o
extensionista ocupou o cargo de gerente regional e se mudou com a família para
Uberaba. Sempre interessado em obter mais conhecimentos na área da agricultura,
o representante da Emater, conseguiu uma bolsa e foi fazer intercambio técnico na
França. Com a bagagem cheia de conhecimento e a alma de vontade de mudar a
realidade do homem do campo, José criou o Conselho Regional de Desenvolvimento
Sustentável do Triângulo Mineiro e fez da mão de obra do trabalhador rural o
mais valioso bem da agricultura. Nessa época o protagonista dessa história de
lutas e conquistas passou a ser Zé Silva. A vontade de estar mais próximo do
homem do campo fez com que esse extensionista começasse a escrever o nome que
mais o identificava com os produtores rurais. Zé Silva, o homem que veio do
campo, mas que o campo nunca deixou. Zé dos trabalhadores que nas mãos carregam
as marcas da luta diária pela sobrevivência. Silva, não herança do pai Jair ou
da mãe Francisca e sim de uma feliz coincidência que fez do homem do campo o
homem da luta em nome dos brasileiros.
Presidência na Emater – Uma nova história para a Extensão Rural de Minas.
“Se eu deixar a presidência da Emater/MG hoje tenho certeza que construímos uma página nova na história da empresa.” Zé Silva – presidente Emater/MG O excelente trabalho na gerência regional do triângulo mineiro da Emater/MG levou Zé Silva a ser nomeado pelo então Governador de Minas Gerais, Aécio Neves para a presidência da empresa. O extensionista chegou a Belo Horizonte, fez uma verdadeira transformação e escreveu uma nova história na empresa que hoje, é orgulho de todo mineiro. Com uma gestão “pé na estrada” e a valorização do ser humano, a Emater/MG se tornou uma empresa respeitada, reconhecida, bem avaliada e com foco no desenvolvimento sustentável. Ferramentas e metodologias modernas de gestão, de forma a assegurar competência, regularidade e qualidade na prestação dos serviços foram implantadas com foco nos colaboradores, na qualidade de vida das famílias rurais e dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. A Emater-MG ganhou espaço no Estado, reduzindo as desigualdades entre as pessoas e as regiões e, especialmente, transformando Minas Gerais em um Estado mais igual, cada vez melhor para se viver e investir. A empresa tornou-se referência para Minas e para outros estados. O tempo em que Zé Silva esteve à frente da Emater-MG foi marcado pela criatividade, inovação, determinação, planejamento, parcerias, resultados e melhoria de vida. De 2003 a 2010 na presidência da Emater MG registrou um grande crescimento e a empresa conquistou vários prêmios e mais de 80% de aprovação dos clientes, conforme comprovou uma pesquisa realizada pela Focus Pesquisa e Estratégia, entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. Zé Silva implantou um Sistema Integrado de Gestão, o que possibilitou a modernização da empresa com um aumento no orçamento de R$ 79 milhões para R$210 milhões, ou seja, uma elevação de 165% no volume de recursos. Realizou um belo trabalho, conseguiu um acréscimo vigoroso no orçamento da empresa e a regularização de situações antigas, como a necessidade de um concurso público. Dentre todas as instituições do Estado de Minas, a Emater se destacou como “empreendedora, muito ousada e correta”, palavras de Antônio Augusto Anastasia, na época vice-governador de Minas. Neste período foram criados programas estruturantes destacados o Minas Sem Fome Pro Genética e Certifica Minas Café, a Emater-MG atuou ainda em vários projetos especiais como o Minas Leite, Programa de Combate à Pobreza Rural no Estado de Minas Gerais, Territórios da Cidadania e Melhoria da Qualidade do Leite. Na gestão de Zé Silva a empresa foi escolhida pela revista Globo Rural a Melhor do Brasil no setor de Desenvolvimento Agropecuário. A Emater/MG também recebeu outros prêmios, tais como: Prêmio Maria Regina Nabuco em Segurança Alimentar, Troféu Categoria Ouro (Primeiro Lugar), pela implantação do Programa Minas Sem Fome em Ribeirão das Neves; e o Prêmio Ser Humano, na Categoria Gestão de Pessoas, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH–MG) ao Projeto Inovar para capacitação de extensionistas. Zé Silva foi premiado no Fórum de Líderes: primeiro lugar como Líder Empresarial de Minas Gerais e, em terceira colocação, Liderança Nacional do Setor de Agricultura e Pecuária (votação realizada junto ao universo de empresários e executivos de todo o Brasil). E os bons resultados do trabalho da empresa também puderam ser comprovados pelos números do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar): Minas Gerais subiu de quinto lugar na aplicação de recursos do Programa para o segundo. Zé Silva foi também nomeado pelo ex-governador Aécio Neves, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Minas Gerais, membro do Conselho Estadual de Política Agrícola, o que muito contribuiu para a atuação desse extensionista que tanto fez e faz pelo homem do campo. Zé Silva não só transformou a Emater/MG, ele contribuiu para a mudança no cenário agrícola das Minas Gerais. Levou muito mais do que recursos para o meio rural, plantou uma esperança que até hoje é colhida pelos produtores rurais.
Presidente
da Asbraer – Um novo tempo para a agricultura familiar e extensão Rural.
A excelente atuação de Zé Silva à frente da
Emater/MG levou-o à presidência da ASBRAER – Associação Brasileira das
Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, cargo para o qual
foi eleito por três mandatos consecutivos. A ASBRAER foi criada por
representantes das instituições estaduais de assistência técnica e extensão
rural – Emater -com atuação em todo território nacional. Zé Silva não poderia
ficar de fora de mais essa conquista para o meio rural, assegurando a inserção
da assistência técnica e da extensão rural na agenda nacional e no orçamento da
União. Um planejamento estratégico foi elaborado com reuniões em todas as
regiões do país e a criação de uma identidade visual com missão, visão e
valores da ASBRAER. Zé Silva superou um grande desafio e transformou a ASBRAER
em uma entidade de extensionistas em defesa de um desenvolvimento
ambientalmente sustentável, economicamente viável e socialmente justo,
preocupada em garantir qualidade de vida para a atual e as futuras gerações. A
atuação da ASBRAER ultrapassou os limites do Brasil e chegou até a França com a
primeira missão internacional e a contratação de estudos que resultou em uma
coletânea de volumes com temas relevantes para atuação da Entidade em todos os
estados brasileiros. Os investimentos em conhecimento não pararam por aí, e Zé
Silva criou a Academia Brasileira de Extensão Rural – (ABER), desejo que nasceu
da necessidade de valorização do saber do campo e de imortalizar aqueles que
com afinco dedicam-se a essa ciência. Engenheiro agrônomo de formação,
extensionista de coração e presidente da ASBRAER por merecimento, Zé Silva
sempre foi o porta-voz do homem do campo. Presidindo a ASBRAER, o grande marco
de Zé Silva foi identificação da necessidade de criação de um órgão nacional gestor
de Ater – a criação da ANATER – Agência Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural. O presidente abriu um novo caminho para a agricultura familiar
e extensão rural, através do fortalecimento de políticas públicas que
garantiram melhores condições e oportunidades para o meio rural. A lei da
Agricultura Familiar foi sancionada e a Lei Geral da ATER – SIBRATER. Na
presidência da ASBRAER, Zé Silva criou a medalha mérito da Extensão Rural
“Jonas Pinheiro”, condecoração para homenagear pessoas que contribuíram e
lutaram pela extensão rural no Brasil. A medalha, ganhou o nome de um grande
extensionista, que atuou como técnico, presidiu a empresa mato-grossense de
Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), foi deputado federal, senador
e sempre lutou pelas questões ligadas à agricultura nacional. Criou também o
Dia Nacional da Extensão Rural, com ampla divulgação, mobilização e valorização
deste serviço essencial. Zé Silva sempre se preocupou com a situação das
famílias do meio rural, por isso sempre se fez presente nas lutas a favor dessa
causa, fazendo valer os direitos dessa gente que tanto trabalha para uma vida
mais digna. Só mesmo um homem que veio do campo para entender as reais
necessidades e garantir um novo tempo para a agricultura familiar.
Moisés do
Sertão – Mais que água para o homem
do campo
“ Perto de muita água, tudo é feliz” Guimarães
Rosa O cenário é o mesmo dos contos do poeta mineiro Guimarães Rosa e o
personagem principal não saiu de nenhum conto bíblico. Assim vamos contar, sem
“titubear”, uma história que aconteceu de verdade, lá no sertão das Minas
Gerais. O sol é tão forte que chega a romper o horizonte, os carcarás, os
gaviões, os sabiás e bem-te-vis fazem parte de uma paisagem que quem conhece
não esquece jamais. O gosto é de feijão de corda e de maxixe e o cheiro de
pequi. Mas faltava água. Água pra tudo, até pra beber. Não foi milagre, foi um
trabalho duro de um homem que levou água para o sertão mineiro. Com seu
“jeitim” tranqüilo e sotaque carregado do triângulo mineiro, o presidente da
Emater Zé Silva, trabalhou de sol a sol e levou água para mais de 43 mil
famílias. Dona Ana fez parte dessa história. Em uma visita técnica do
presidente da Emater à comunidade rural de Mocambo, na cidade de São Francisco,
norte de Minas, Zé Silva teve o prazer de conhecer essa pequena grande mulher.
Líder comunitária da região, Dona Ana, não lutou apenas pelos doze filhos que
gerou, lutou por uma comunidade inteira para transformar a vida dessa gente.
Esse encontro mudou a visão do presidente da Emater. “Meu filho, tudo isso que
a Emater faz é importante, é muito bom. Mas, ninguém aqui tem água dentro de
casa para beber, para viver. Meu filho, não se esqueça da água para nossa
vida”. Debaixo de um frondoso pé de jatobá, essas foram às palavras da mulher
que ajudou a mudar a história da extensão rural em Minas Gerais. Zé Silva
percebeu que antes de levar tecnologia, inovação e conhecimento ao meio rural,
era necessário levar água para esses mineiros tão sofridos pela falta desse
recurso essencial à sobrevivência. De volta à capital mineira, Zé Silva traçou
um novo direcionamento para a Emater/MG. Desenhou uma nova estratégia com
projetos de abastecimento comunitário de água para o sertão mineiro. Junto ao
Governo do Estado, o presidente articulou e o Projeto de Abastecimento de Água
no Semi-Árido Mineiro foi implantado no sertão de Minas Gerais. Cinco milhões
de reais investidos no aproveitamento de água subterrânea para as residências
das comunidades beneficiadas. Zé Silva começou uma luta incansável e levou água
para milhares de pessoas. Caminhou, caminhou e chegou a todos os cantos do
sertão de Minas. Essa trajetória fez com que o presidente da empresa mineira
ficasse conhecido como o “Moisés do Sertão”. O homem que veio da “roça” e
sempre lutou pelo meio rural nunca será esquecido por aqueles que receberam
água para beber e para produzir. O “Moisés do Sertão” levou mais que água aos
188 municípios, levou esperança e uma vida mais humana para uma gente que
reconhece e agradece o trabalho de Zé Silva. Dona Ana, a mulher que carregou
água na cabeça para matar a sede da família durante setenta e cinco anos,
faleceu sem saber da importante contribuição que deu para o surgimento do
“Moisés do Sertão”. Zé Silva se lembra com emoção e com a sensação de dever
cumprido quando conta essa história, mas consciente de que muito ainda precisa
ser feito para melhorar a vida dos mineiros do semi-árido, personagens esses
que foram inspiração para tantos poemas do eterno Guimarães Rosa.
A campanha – Primeira jornada
política é coroada com sucesso por Zé Silva e sua equipe
A campanha eleitoral de Zé Silva foi concebida
em meio à busca por melhores condições de trabalho e de vida para as pessoas
que vivem no meio rural. O trabalho à frente da Emater-MG já havia se tornado
uma missão de vida e o entendimento de que era preciso ir além dos projetos
colocados em prática pela estatal tomou corpo: a proposta, então, era fazer com
que esse projetos se tornassem políticas públicas para o campo. Em fevereiro de
2010, apoiado pela quase totalidade de seus pares da extensão rural, Zé Silva
se desincompatibilizou da presidência da empresa e também da ASBRAER, para se
candidatar pela primeira vez e preparar uma caminhada política. O apoio foi
ostensivo, e engajados na ideia, mais 5 colegas, também presidentes de
entidades de ATER, se candidataram em seus respectivos estados para, juntos,
colocarem em prática o plano de fortalecimento do meio rural através do
trabalho legislativo. Os meses seguintes, que antecederam a campanha política
daquele ano, foram decisivos nos planos de trabalho. A preparação e o encontro
certeiro com colegas que almejavam melhorias e o devido reconhecimento do papel
decisivo da agricultura, especialmente da agricultura familiar, no
desenvolvimento não só de Minas como de todo o Brasil, definiu uma desafiadora
estratégia baseada em voluntariado e militância. Nessa fase foram propostas as
diretrizes de campanha. Elas definiram os caminhos que o candidato iria
percorrer, os materiais que seriam disponibilizados com informações sobre o
trabalho, como os parceiros trabalhariam e, ainda o mais importante, como
seriam racionalizados os recursos limitados disponíveis para o período. Dos 853
municípios de Minas, 532 entraram nos planos de trabalho. Quase nenhuma outra campanha
foi capaz de atingir tantos locais, com os limites que se impunham. Dessa
forma, já em fevereiro começou o “ pé na estrada”, mas foi a partir de 3 de
julho daquele ano que intensificou – se a média, a maratona com uma média de 3
a 5 cidades eram visitadas por dia pelo candidato. As agendas eram definidas
pela equipe de base, composta por cerca de 30 pessoas, que trabalhou num
pequeno escritório de 40 metros quadrados em Belo Horizonte, e que também se
revezava na rotina diária de viagens pelo estado. Acompanhado de uma pequena
comitiva, o motorista de confiança – anjo da guarda de toda a equipe viajante –
e um assessor, Zé Silva se dedicou a visitar todas as regiões de Minas,
passando por grandes, médias e pequenas cidades e, principalmente, centenas de
distritos e comunidades rurais. A dinâmica era o encontro com as pessoas, a
exibição do vídeo que apresentava a historia de vida de Zé Silva e a conversa
para o acolhimento de demandas de cada região e comunidade. A esta fase,
alusivamente à colheita de demandas, Zé Silva deu o nome de “curso de
escutatória”.
Também era preciso saber o que as pessoas
buscavam. Em paralelo, mais duas equipes viajaram pelo estado apresentando o
vídeo testemunhal do candidato, também aplicados no “curso de escutatória”, colhendo
as reivindicações de cada região. Os três meses de campanha eleitoral, jornada
na qual Zé Silva embarcou pela primeira vez, foram de intenso trabalho e enorme
envolvimento de toda a extensão rural mineira. Ao final, reuniões, caminhadas,
carreatas, discursos e muitas, muitas visitas pessoais – oportunidades nas
quais a equipe era sempre recebida com toda a típica hospitalidade mineira –,
foram coroadas com o voto de confiança de 110.507 pessoas, espalhadas por 767
cidades, que elegeram o primeiro extensionista rural deputado federal. O
agradecimento veio em seguida. Sem esperar muito, foi iniciada uma série de
viagens onde o então deputado federal eleito agradeceu pessoalmente os votos
recebidos. Nesse mesmo espaço de tempo o planejamento de mandato foi estudado e
estabelecido.
Um extensionista no
Congresso – Uma nova história para a Extensão Rural Brasileira Mais
de 110 mil votos de confiança levaram Zé Silva ao Congresso Nacional. Eleito
como deputado federal pelo PDT, o extensionista de carreira, ex-presidente da
Emater/MG e da ASBRAER não caiu de paraquedas na câmara dos deputados. O menino
da “roça” cresceu, virou o jovem militante e se tornou o homem que transformou
a extensão rural de Minas Gerais. Esse foi o caminho que Zé Silva percorreu até
chegar a capital da República do Brasil e se tornar a voz do homem do campo. A
tribuna do plenário foi palco para o deputado, que mesmo com a fala mansa de
mineiro do triângulo das Minas Gerais, gritou aos quatro cantos do país a favor
do meio rural. Zé Silva conhece bem o estado de 853 municípios e tantas
riquezas. Como presidente da Emater/MG, com a Gestão Pé na Estrada, ele
caminhou muito, chegou aos mais distantes lugares e ficou conhecido como
“Moisés do Sertão”, o homem que levou água ao sertão mineiro. Só mesmo um homem
que conhece tanto o estado que representa para saber as reais necessidades do
povo mineiro. Zé Silva ocupa a cadeira da Casa dos Deputados com orgulho e faz
das lutas um compromisso com Minas Gerais. Compromisso esse que está presente
em todas as temáticas do deputado federal em uma atuação precisa no Congresso
Nacional. Para garantir os direitos dos produtores rurais, o deputado criou a
Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural. Com adesão de 250
parlamentares a Frente se fortalece a cada dia e contribui para a extensão
rural brasileira. Outra ação do deputado foi a implantação da Subcomissão de
Agricultura Familiar e Extensão Rural, uma frente de luta pelos pequenos
agricultores, na qual também preside. Essa é a principal bandeira desse homem
que não mede esforços para transformar todas as ações em políticas públicas
para o avanço da extensão rural brasileira. Levar água para quem não tem o
recurso nem para beber é uma luta do deputado Zé Silva que começou na época que
foi presidente da Emater/MG. Por isso o “Moisés do Sertão” tem as obras da
Barragem do Berizal como um compromisso com o norte de Minas Gerais. A
construção que levará aos mineiros água para beber e produzir, mas que está
parada por questões políticas e ambientais, é um desafio que Zé Silva não se
cansa de articular. Retomar e concluir as obras dessa construção entre os
municípios de Taiobeiras e Berizal é levar mais que água ao semiárido de Minas
Gerais, é levar dignidade ao povo do sertão mineiro. A rodovia federal BR 367
que passa por vários municípios do Vale do Jequitinhonha mineiro, é também uma
causa do mandato do deputado. As obras que se arrastam há décadas e até hoje
não foram concluídas é uma preocupação que faz Zé Silva percorrer um caminho de
luta a favor não só do povo do Jequitinhonha, mas também do Brasil. Percursos
de terra e pontes perigosas fazem desse trecho um perigo constante para a
população, por isso Zé Silva não desiste em articular a conclusão das obras da
BR 367 para garantir segurança a milhares de pessoas. Fazer que o Governo
Federal priorize obras de recuperação, manutenção e duplicação da BR 251,
principal eixo de integração do país e trecho de suma importância para o
desenvolvimento nacional é para o parlamentar Zé Silva um compromisso. A
estrada que passa pela região norte de Minas Gerais e faz vítimas fatais devido
às condições precárias tem urgência de atendimento por parte dos órgãos
responsáveis. E esse é o objetivo de Zé Silva, diminuir a distância entre o desenvolvimento
regional e o bem-estar dos brasileiros. Zé Silva levou água para beber e
semente para plantar ao homem do campo. Na presidência da Emater/MG, Zé Silva
foi gerente estadual do Programa Minas Sem Fome, uma ação voltada à agricultura
familiar que tem como objetivo promover a produtividade do meio rural. Como
gestor participou da elaboração desse Programa de redução da pobreza e como
deputado Zé Silva percorreu quilômetros e quilômetros levando semente aos
produtores rurais de todo estado de Minas Gerais. E é assim que Zé Silva faz,
planta trabalho e colhe resultados a favor do homem do campo. Várias são as
riquezas dos mineiros, mas certamente uma delas é o Queijo Minas Artesanal, a
delícia que é fonte de sobrevivência de muitas famílias, hoje passa por uma
nova fase. Zé Silva inaugurou os Centros de Qualidade do Queijo em Medeiros e
Rio Paranaíba, e essa conquista significa um desenvolvimento na agroindústria
brasileira artesanal a partir da legalização do comércio para todos os estados
brasileiros. Zé Silva trabalhou muito, foram dez anos lutando para garantir
esse direito aos produtores mineiros. O extensionista levou o Queijo Minas
Artesanal ao Congresso Nacional e contribuiu para mudar a história da
agricultura familiar. Deputado Federal Zé Silva, o homem que foi criado na roça
de Minas Gerais, chegou ao Congresso Nacional e mudou a vida de muitos
mineiros, não se cansa de trabalhar dia e noite para que cada um dos 110.570
votos que recebeu se orgulhe desse homem que leva consigo o maior de todos os
valores: a honestidade.
Secretário de Estado
de Trabalho e Emprego de MG – A retomada dos desafios para a transformação
de Minas
Zé Silva sempre foi movido por desafios e ser
nomeado Secretário de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais foi mais um
deles que ele agarrou com uma vontade gigante de contribuir para o
fortalecimento do trabalho e geração de renda do estado. O palácio Tiradentes
na Cidade Administrativa ficou pequeno para o público de mais de 800 pessoas
que compareceu à posse do deputado federal Zé Silva na pasta de Trabalho.
“Experiência de gestor aplaudida e grande liderança”, essas foram às palavras
do Governador Antônio Anastasia no momento do discurso. Secretário de Estado de
Trabalho e Emprego de Minas Gerais foi mais um grande passo que Zé Silva deu na
carreira política. À frente da Sete, implantou o Sistema de Governança com
objetivo de criar a cultura da competência, a partir de metodologias e
ferramentas modernas de gestão, utilizando o planejamento estratégico, metas e
a valorização das pessoas no processo participativo. Foram 8 meses de muito
trabalho e uma agenda cheia que contribuíram para as políticas públicas de
Minas Gerais. A qualificação profissional foi fortalecida através de cursos em
várias áreas, o que garantiu a geração de emprego no estado. O salário médio do
mundo empresarial privado aumentou, Unidades de Atendimento Integrado (UAI)
foram incorporadas em várias regiões mineiras e houve também a ampliação das
atividades do Sistema Nacional de Emprego (Sine). O Conselho Estadual de Renda
foi descentralizado com a criação das Comissões e Conselhos Municipais, um
espaço democrático com objetivo de integrar todos os segmentos da economia
mineira para definição das políticas públicas fundamentais para geração de
emprego e renda. Zé Silva aproveitou a oportunidade quando reassumiu a Câmara
dos Deputados, ainda durante o período que esteve como Secretário de Estado de
Trabalho e Emprego e apresentou um projeto de lei com a temática da pasta:
Sistema único de trabalho e emprego do país, uma ação fundamental para o
desenvolvimento humano, econômico e social, para a qualidade de vida das
pessoas, com promoção e formulação de políticas públicas e criação de
oportunidade de trabalho e emprego. O projeto apresenta mecanismos modernos, da
tecnologia da informação, da gestão, do desenho e redesenho de processos para
criar um cartão da cidadania em que toda a vida e o acervo profissional dos
trabalhadores estejam ali registrados, evitando que tenham o desconforto de
aguardar, durante vários dias, para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, o
que seria um grande avanço para o Brasil. Só mesmo um homem com o olhar lá no
futuro para propor essa evolução no mundo profissional. Assim é Zé Silva, um
político que pensa hoje em ações para o amanhã. Zé Silva saiu do interior de
Minas Gerais, se tornou extensionista rural, foi presidente da Emater/MG, da
ASBRAER, chegou ao Congresso Nacional e ao Governo de Minas como Secretário de
Estado de Trabalho e Emprego, é um homem que trabalha incansavelmente para
fazer valer a confiança depositada em cada oportunidade de uma trajetória
política que é feita de lutas e grandes transformações para o povo mineiro.
Presidente
Estadual do Solidariedade –
Protagonismo político – Fazer mais por Minas Gerais
Atitute! Essa é a palavra que define bem o
deputado federal Zé Silva. Todas as decisões do político que vê na mudança um
caminho para o crescimento e para a transformação de Minas Gerais faz desse
parlamentar um homem com uma visão lá no futuro. Eleito pelo PDT – Partido
Democrático Trabalhista com mais de 110 mil votos, Zé Silva se orgulha em fazer
parte de uma história de lutas e conquistas no Partido que foi a base dos
princípios desse homem que saiu do campo e chegou ao Congresso Nacional. Mas a
hora da mudança chegou e veio com a filiação no Partido Solidariedade. Um
partido moderno, com propostas inovadoras, o Solidariedade entra na trajetória
desse homem que sempre fez dos desafios o combustível para seguir os caminhos
da transformação. Como presidente estadual do Partido Zé Silva pretende
construir um grupo de maior base social do Brasil, fazendo com que capital e
trabalho estejam sempre alinhados, tendo uma coerência com o projeto de
transformação de Minas Gerais. O Partido Solidariedade é mais um passo tomado
pelo deputado federal em direção as causas que ele acredita e luta com tanto
fervor. O PDT deu a oportunidade de fortalecimento das “pernas” e agora, no
Solidariedade, Zé Silva dará o grande “salto” rumo a um Brasil melhor e mais
justo. O deputado federal Zé Silva convida você mineiros e geraizeiros,
agricultores, agricultoras, trabalhadoras, trabalhadores, extensionistas
rurais, você brasileiro, a caminhar com ele para fazer mais por Minas Gerais.
Vamos Juntos!
Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – Um novo caminho para agricultura mineira
Mais uma vez o deputado Federal Zé Silva assinou
o Livro de Posse do Palácio do Governo de Minas Gerais, dessa vez como
Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, um
reconhecimento do Governador Antônio Anastasia pela trajetória a favor do meio
rural e atuação frente à Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego. Na Seapa –
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Zé Silva permaneceu apenas
três meses e deixou um novo caminho traçado para as futuras gestões a favor do
setor, através da “Agenda Estratégica 2014/2030”. Um novo direcionamento para
agricultura de Minas Gerais foi traçado com base no diálogo entre os segmentos
do setor agropecuário, com foco no desenvolvimento para a construção de
políticas públicas sustentáveis. Quando o então Secretário chegou ao décimo
andar do prédio Gerais na Cidade Administrativa foi como chegasse em casa. Zé
Silva foi recebido pelos companheiros da Emater e conhecidos das entidades
vinculadas à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ele não
poderia ter ficado mais à vontade para concretizar um trabalho que começou anos
atrás, lá no Assentamento da Fazenda Barreiro em Iturama, triângulo mineiro,
como técnico da Emater, depois Presidente da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural de Minas Gerais e da ASBRAER. Das presidências Zé Silva foi ao
Congresso Nacional, como deputado federal, assumiu a pasta do Trabalho até
chegar à Agricultura de Minas Gerais. Um presente recebido com muito orgulho
mas também com muita responsabilidade por esse extensionista rural que foi
criado no campo e sabe exatamente as reais necessidades do meio rural. Esteve
pouco tempo mas não deixou de fazer o que se propôs quando aceitou o convite do
Governador. Zé Silva não é um político de gabinete, ele é um homem que faz o
Estado acontecer, por isso trabalhou muito, andou pelas Minas Gerais obtendo
informações com os representantes do setor e construiu ações que o Estado
apoiará para que a agricultura seja uma alavanca no desenvolvimento de Minas
Gerais. O Secretário levou um modelo diferente até então implantado,
fortalecendo a integração das vinculadas à Secretaria de Agricultura através de
resultados, assim essas hoje possuem mais autonomia para utilizar os recursos
disponibilizados e construir um Sistema de Governança. Na “Agenda Estratégica”
constam ações de levantamento de terras devolutas do Estado, regulamentação dos
documentos para acesso a políticas públicas do Governo do Estado e Federal,
cidadania no campo, o crédito fundiário, as demandas da agricultura familiar e
dos movimentos sociais, sistema de proteção ao leite para garantir os direitos
do produtor e aumento na produtividade do café. Para o setor sucroalcooleiro
uma política do governo federal que utilize menos a gasolina, incentivando mais
as energias renováveis e para a agricultura familiar, melhor participação no
mercado. Pensar a médio e longo prazo foi o ingrediente utilizado à frente da
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Zé Silva planejou a
agricultura até 2030 frente aos novos cenários regionais, nacional e
internacional, com uma agenda de projetos e programas para superar os velhos e
novos desafios, fazendo uma aliança entre indústria, setor produtivo e o
Governo de Minas Gerais, gerando bons resultados para o setor. “Cada homem tem
seu lugar no mundo e no tempo que lhe é concedido. Sua tarefa nunca é maior que
sua capacidade para poder cumpri-la.” Como bem escreveu o poeta Guimarães Rosa,
Zé Silva cumpriu o tempo que foi Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Pouco foi o tempo, mas grande foi o feito para a agricultura
mineira e para Minas Gerais.